A Educação sem interferências do estado é um direito que a Constituição consagra. Protege a Escola da “intromissão do estado, e do poder político, na programação da educação e da cultura, segundo quaisquer diretrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas (artº. 43, nº 2)”.

1 – “Um indivíduo com 80 Kg que quer emagrecer 25 Kg, teria  que marchar 13 a 14 Km/dia durante 1 ano, para conseguir esse emagrecimento só com exercício físico.” – Horta, Luís, “Vantagens e inconvenientes do exercício físico regular”, in Cadernos Equipa Enervit, Ano 3, nº 4, abril 1991.

2 – “Possibilidade de beber café, cerca de 30 minutos antes das competições onde os ácidos gordos vão ocupar um lugar preponderante como carburantes (como por exemplo, numa corrida de fundo), pois a cafeína aumenta a utilização dos ácidos gordos, poupando glicogénio (super carburante). – Horta, Luís, “A importância da hidratação na prática desportiva”, in Cadernos da Equipa Enervit, Ano 1, nº1, março 1989.

3 – “Subir escadas durante 2’/dia permite um gasto de calorias suficiente para eliminar 500 gramas/peso ano” – DGS

4 – “Subir cerca de 3 andares / dia, pode diminuir o risco de AVC ou de morte por outras causas, na ordem dos 20%” – Jornal “Metro”, pág. 5, ano 10, nº 2305, 12/05/2005

“Agradeço a Deus não haver escolas gratuitas nem imprensa; e espero que não as vamos ter nos próximos cem anos, pois aprender provoca desobediência e heresia, faz aparecer seitas no mundo e a imprensa divulga-as e difama o melhor governo. Deus nos guarde de ambas.” – Governador Real Britânico da Colónia de Virgínia em 1671.

“Escola” em grego antigo significa “espaço de não fazer nada”. Não fazer nada era bem visto porque significava o contexto ideal para o conhecimento surgir.

A Escola atual não tem mais fé na capacidade dos alunos, há uma percentagem que já sabe demais da vida para poder achá-la interessante. A atitude do professor é determinante para o sucesso da aprendizagem. Na cultura do aluno de agora o estatuto é o ter, não é o ser. “Paciência” é a palavra chave do professor.

O aumento da escolaridade tem um impacto na saúde da população, permite melhorar as condições de vida. Implica pensar a longo prazo, porque são as mudanças que ocorrem em gerações. Um país mais saudável será mais capaz de responder a uma pandemia do que um país com níveis de literacia em saúde menores, com elevada prevalência de doença crónica. De acordo com dados do Health Behaviour in School-Aged Children de 2018 os alunos portugueses são dos que menos fazem atividade física diária: só 12% dos rapazes e 5% das raparigas. Pior só franceses e italianos.

É hoje em dia um misto de ciência, ideologia e filosofia, que se vai cristalizando sob a forma de diversas escolas de pensamento, que dominam o mercado de opiniões, como gangues rivais. Com eles obtêm a soberania de definição de normas, vocabulários, perspetivas e horizontes de referência.

Os alunos vivem melhor se encontrarem um ponto de entendimento com a sua problemática. Não devemos ser mais obcecados pela doença do que pelo aluno, e devemos ter a capacidade de encontrar enriquecimento nas suas imperfeições e encher de humanidade o humano.

Falácias e mitos da “inclusão” sem discutir os recursos necessários para os aplicar.

Não querem ideias novas, nem arriscar as suas reputações, os que estão comodamente instalados nas salas e não gostam de ir com os alunos trabalhar para o campo.

Nos EUA são consumidos anualmente 56 mil milhões de litros de refrigerantes. Não matam mas engordam, pois são o principal veículo de ingestão de açúcar. Se um adulto beber diariamente um refrigerante de 33 cl, engorda 7 Kg por ano, caso não faça nada para abater as calorias ingeridas. Por cada lata que uma criança consome por dia o risco de obesidade cresce 60%. 15% das calorias ingeridas por crianças e jovens vêm dos refrigerantes. Em Portugal é na faixa etária entre os 15 e os 24 anos que o consumo é maior (Marketest). Bebidas desportivas devem ser só para os desportistas; sumos 100% são uma ótima fonte de vitaminas, mas têm muitas calorias, por isso devem ser limitados a um copo por dia. Em Portugal o consumo de refrigerantes é infinitamente maior do que o de sumos naturais. A estratégia para diminuir o consumo passa por disponibilizar para venda latas ou garrafas com 22 cl. Quem bebe refrigerantes diet é 43% mais propenso a ter ataques cardíacos, doenças vasculares ou acidentes vasculares cerebrais. Um estudo com 2500 pessoas ao longo de 10 anos, concluiu que as pessoas associam as palavras Light ou Diet  a menor consumo de calorias, mas nem sempre é assim, porque o açúcar é substituído por adoçantes artificiais, como o Aspartane, que tem efeitos secundários nefastos. Beber 250 ml de refrigerantes/dia corresponde a um envelhecimento de 1,9 anos; ½ litro de 4,6 (o mesmo índice de fumadores).

“American Journal of Public Health”, in “Beber Refrigerantes Envelhece”, Revista, “Expresso”, 8/11/2014.

Delimbeuf, Katya, “Tem calor? Beba um chazinho”, Journal of General Internal Medicine in “Expresso” – Revista, 18/10/2014.

Moleiro, Raquel, “Refrigerantes nova droga” in Expresso, Primeiro Caderno, 9/10/2009.

As células de gordura armazenam triglicéridos (carbono+hidrogénio+oxigénio). Para perder gordura é necessário libertar estes átomos. Em 10 Kh de gordura oxidados, 8,4 Kg são expelidos pelos pulmões (C02), 1,6 Kg são transformados em H2O e expelidos pela urina, suor, lágrimas e outros fluidos. O O2 a inalar é 3x o peso perdido, ou seja, 10 Kg de gordura precisam de 29 Kg de O2. Neste processo o corpo produz 28 Kg de CO2+ 11 Kg de H2O, ou seja, para libertar o carbono das células de gordura é necessário movimentar-se para inspirar muito O2.

“Quer perder peso? Inspire, Katya Delimbeuf, in Login, Laboratório, “Expresso”, Revista, 27/12/2014

Os T.P.C. tornaram-se um exagero, há escolas que cometem graves atentados à liberdade dos alunos. Pai é pai, professor é professor! O Código Penal rotula maus tratos a “sobrecarga com trabalhos excessivos”. A escola obriga as crianças a trabalhar mais de 7 horas diárias em função da escola, que é mais do que se pede a um adulto. Muitos dos problemas comportamentais dos alunos podem estar relacionados com o cansaço e a resistência face a actividades repetitivas.

– Almeida, Pedro, in “Escolas – Demasiado tempo a ouvir o professor”, in Jornal “O Sol”, pág. 24, 5/12/2020

– Araújo, Maria José, “Crianças Ocupadas”, Prime Books, 2009.

“O objectivo da educação não é o conhecimento mas a ação” – Herbert Spencer (1820 – 1903), filósofo e sociólogo inglês.

Em 2004 Tilly Smith, inglesa, 10 anos, de Oxshott, estava de férias na Tailândia com os pais, quando viu o mar recuar. Lembrou-se do que tinha aprendido na escola e avisou os pais e todos os que estavam por perto, da aproximação de uma onda gigante. Salvou muitas vidas.

Em 2009 Abby Wutzler, neozelandesa, 10 anos, de Wellington, estava de férias com os pais numa praia de Samoa, quando o mar recuou. Fez o mesmo. Salvou muitas vidas.

Se as escolas onde Tilly e Abby tivessem seguido a máxima de Herbert, que tem muitos adeptos em todo o mundo, centenas de pessoas teriam morrido porque nas zonas onde elas vivem o alerta de Tsunamis é inútil.

A maioria dos doentes em estado crítico são obesos: 50% no Santa Maria, 60% no São João e 80% no São Francisco Xavier. A obesidade é um dos fatores que mais agrava o risco de morte por Covid. No São José 80% dos doentes obesos internados em cuidados intensivos tiveram de ser submetidos ao ECMO, tendo falecido 16,3%. A idade média é de 62,3 anos, mas no São José chegou    a estar internado um jovem de 18 anos, com 160 quilos. Nos EU (43% população obesa) já foram publicados estudos que concluíram que o risco de morte por Covid aumenta à medida que sobe o IMC.

Martins, Christiana, “Maioria dos doentes em estado crítico são obesos”, in “Expresso”, Primeiro Caderno, pág. 23, 04/12/2020.