O fim do Síndrome de Asperger

Na 4ª versão da DSM (2000) Associação Americana de Psiquiatria – Manual de Diagnósticos  Estatística das Doenças Mentais – classificação americana das doenças mentais, destacou-se o Síndrome Asperger, que era considerada relacionada com o autismo, mas distinta do autismo. Assistiu-se a uma explosão do número de diagnósticos, de 1 em cada 2000 crianças para 1 em cada 100, com as consequentes medicações e os respetivos lucros para a indústria farmacêutica. Os indivíduos poderiam funcionar de forma independente, porque poderiam comunicar de forma adequada, apesar das suas habilidades sociais poderem ser prejudicadas ((Ex: o indivíduo é conversador e continua a falar de um assunto favorito, mantendo-se alheio à perda de interesse do seu ouvinte). Conseguem relatar as suas experiências, descrever os seus sentimentos e estados de espírito, ao passo que os autistas clássicos são incapazes disso. O paciente tem consciência de si próprio e possui pelo menos um certo poder de introspecção e exposição.

Na 5ª versão da DSM (2013) apareceu  um novo distúrbio que substitui tanto o transtorno autista como o Síndrome de Asperger: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

O Manual de Diagnóstico das Doenças Mentais não é a classificação oficial. A oficial é a da Organização Mundial de Saúde – OMS (Classificação Internacional de Doenças – 10ª edição). No entanto o DSM é usado como referência em todo o mundo por pressão da indústria farmacêutica. Começa a haver um movimento crítico de banimento do DSM.

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