Joseph Gall desenvolveu a Teoria da Frenologia, segundo a qual se podia conhecer o estado de certas funções cerebrais através da palpação do crânio. Fundou uma escola em Espanha, sendo o seu principal discípulo Mariano Cubí y Soler que, em Sevilha, fez sessões de magnetismo e sofrologia que tiveram tanto êxito que a fábrica de loiça inglesa La Cartuja de Sevilha, fundada por Carlos Pickman, comercializou um “crânio frenológico”. Quando Cubí foi à fábrica para supervisionar a fabricação do crânio avisou o dono de que analisara a cabeça do porteiro e ele mostrava propensão para o assassínio. Dias depois da visita o trabalhador matou vários membros da família. O último indivíduo a ser enforcado em Portugal, Diogo Alves em 1841, ficou sem cabeça a pedido de José Lourenço de Luz Gomes para ser estudada no Gabinete de Frenologia da Escola Médico-cirúrgica de Lisboa, e ela por lá continua.
Frenologia
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