“Alguns autistas têm cães, tal como nos indivíduos cegos e surdos, para auxilia-los nas suas percepções sociais. Por vezes, os cães são usados para «ler» os estados de espírito e as intenções das visitas, algo que o possuidor do animal se acha incapaz de fazer. Conheço dois autistas que atribuem aos seus cães poderes «telepáticos», mas é óbvio que estes possuem apenas as faculdades caninas normais – e, na verdade, algumas faculdades humanas – de que os seus donos são desprovidos.” – Sacks, Oliver, “Um antropólogo em Marte”, Relógio de Água, 1995, pág. 321.
Autismo e Cães
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